Em Moscovo, em pleno Inverno, e ainda no tempo do império, os agitadores Hermann, Ivan e Zeilu estão prestes a ser fuzilados, pesando sobre eles a acusação de inimigos da sociedade. Antes da execução, um carcereiro anuncia-lhes que, uma vez que vão morrer, a lei lhes faculta pedirem o que quiserem, pois que a sua última vontade será atendida.
Hermann pede papel de carta para escrever a despedir-se da família. Ivan manifesta o desejo de fumar um bom charuto. Zeilu pede, por fim: Quero que me tragam morangos.
— Mas nesta época não há! — observou o carcereiro.
— Não faz mal. Não me importo de esperar.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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