Um camponês foi ao mercado e comprou um galo para a sua capoeira. Trouxe um, jovem, inquieto, com uma crista escarlate. Esperam-no cinquenta galinhas e um galo velho, antigo senhor da capoeira, que se dirige ao recém-chegado.
— Estou aqui há muitos anos e já tenho algumas relações sentimentais com meia dúzia de galinhas. Podias deixá-las para mim e assim eu teria um final de vida feliz.
— Nem pensar! — responde o galo novo. — Aqui, quem passa a mandar sou eu.
— Compreendo, mas proponho-te um desafio — respondeu o velho. — Vamos fazer uma corrida. Se fores o primeiro, eu deixo de te chatear. De acordo?
O galo jovem, crente de que ganharia facilmente, condescendeu. O velho galo partiu dando o máximo e o novo logo atrás. De súbito, ouvem-se dois tiros de espingarda e este último cai morto.
— Não consigo compreender! — murmurou o camponês, arrumando a arma. — Nos últimos dias, é já o sexto galo maricas que eu compro.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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