Um campónio resolveu ir a pé de volta para a sua quinta.
No caminho, comprou um balde, uma lata de tinta, dois frangos e um ganso vivos.
Quando saiu, parou e ficou a pensar como iria levar as compras para casa.
Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma velhinha que lhe disse estar perdida e lhe perguntou:
- Pode explicar-me como chego até a Estrada das Andorinhas?
- Bem – diz o agricultor – a minha quinta fica próxima desse local. Eu levaria a senhora até lá mas ainda não resolvi como vou carregar tudo isto.
A velhinha então sugeriu:
- Olhe, coloque a lata de tinta dentro do balde, carregue o balde numa das mãos, um frango sob cada braço e o ganso na outra mão.
- Muito obrigado... - disse o homem - é uma boa ideia.
A seguir, partiram os dois para o destino.
No caminho, ele disse:
- Vamos cortar caminho e por este atalho, pois assim economizamos muito tempo.
A velhinha olhou-o cautelosamente e disse:
- Eu sou viúva e solitária e não tenho marido para me defender. Como vou eu saber se quando estivermos no atalho você não avançará para mim e levantará a minha saia para fazer alguma coisa comigo?
Diz o homem:
- Impossível, estou a carregar um balde, uma lata de tinta, dois frangos e um ganso vivos. Como poderia eu fazer isso com tanta coisa nas mãos, sendo que se as soltar as aves são as primeiras a fugir?
Responde a velhinha:
- Simples, coloque o ganso no chão, ponha o balde invertido sobre ele e coloque a lata sobre o balde - e eu seguro os frangos...
quarta-feira, 16 de junho de 2010
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1 comentário:
É de partir o "cuco" a rir.
Valem-nos uns momentos de boa disposição, para dar um sabor adocicado à vida.
E, não é mesmo que acabo de fazer o exercício que me mandaste? Juntei o O ao M e, claro, em vez de um café, tomei um chá de "poejo". Soube mesmo bem.
Obrigadinho pela "dica".
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