Um Café Cheio...!: 458. Gato maroto...

Rir é o melhor remédio...

...E tristezas não pagam dívidas...! Como tal, é convidada(o) a desfrutar de alguns momentos de boa disposição. Divirta-se ... ... e tome um cafezinho!!!!

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terça-feira, 20 de julho de 2010

458. Gato maroto...

Um rapaz algarvio foi estudar para a UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e cometeu a estupidez de gastar o dinheiro todo que o pai lhe tinha dado no primeiro mês do primeiro período. Desesperado e teso, magicou uma maneira de rapar uns cobres ao velhote e então telefonou-lhe:
- Olá, pai, tudo bem? Olha, aqui a faculdade de veterinária engendrou uma maneira de ensinar os animais a falar e se quiseres, eles aceitam o Boby no curso.
- Ai sim!!!??? Mas isso é fantástico, dava muito jeito ter cá em casa alguém com quem falar quando estás para fora... Mas o que é que temos que fazer?
- É fácil, basta mandares para cá o Boby e 1000 euros.
O pai mandou o gato e o dinheiro, mas passado um mês já não restava nenhum e o rapaz voltou a telefonar ao pai:
- Então, filho, como estão as aulas do Boby?
- Nem queiras saber pai, as coisas estão a correr tão bem, que agora os meus professores querem pô-lo num curso de leitura!!!
- Ena pá, isso é que era bom, porque assim já tínhamos alguém para ler as cartas quando não estás cá!!! Como é que se faz para o inscrever nisso?
- É fácil, manda para cá 2500 euros que eu trato de tudo!
Entretanto acabou o primeiro período e o rapaz voltou para casa (teso!) para as férias do Natal e como não havia maneira de escapar às perguntas do pai, decidiu matar o gato.
Quando chegou a casa, o pai perguntou logo pelo gato-prodígio e o filho explicou:
- Hoje de manhã, quando nos estávamos a preparar para vir para casa, o Boby estava sentado na poltrona a ler o jornal, olhou pra mim por cima dos óculos e perguntou:
- Olha lá, Pedro, o teu pai ainda anda com a filha do padeiro?
- Ó Pedro, dá-me um tiro na merda do gato antes que ele conte isso à tua mãe!!!
- Já dei, pai!!!
- Lindo menino!!

1 comentário:

Alda disse...

Que caramba! Até que ponto aquele filho foi de confiança...